Firminas para ler: publicações que fortalecem mulheres

Firminas para ler: publicações que fortalecem mulheres

Portal Firminas traz mais uma coluna Firminas para Ler com os recentes lançamentos escritos por mulheres e que fortalecem mulheres

1 – Contos exploram a sensualidade por trás da MPB

A música “Pé na Areia”, na voz do cantor Diogo Nogueira, embala rodas de conversa, dança, e é perfeita para um típico dia de verão. E se o clima esquentar?  Pois é essa história que abre a série de contos eróticos da escritora Eliane Bodart em “Bem Perto – Contos eróticos inspirado em canções”.

Assim como em “Azul da cor do mar”, um clássico da música popular brasileira precede e inspira cada narrativa. Dividido por faixas musicais e com uma descrição elegante até mesmo nos momentos mais quentes, a autora faz referência artistas como Chico Sá, Caetano Veloso, Alcione, Ivete Sangalo, Cássia Eller, Maria Bethânia e Elis Regina.

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Na obra, um QR direciona para uma playlist no Spotify com as músicas que inspiraram os contos. Nesta experiência sensorial, Eliane deixa duas sugestões: ouvir a música imediatamente após ler o texto ao qual faz referência, ou deixar tocar todas as canções, de preferência com uma taça de vinho nas mãos e à meia luz.

Sobre a autora: Nascida e criada em São Paulo, Eliane Bodart é formada em Direito e pós-graduada em Direito Processual Civil pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Atuou como juíza de Direito por 20 anos, e depois de se aposentar em 2019, iniciou a carreira de escritora. Formada no curso de Master Love, atua como conselheira para relacionamentos amorosos e sexualidade e especialista em atendimento de casais. Em 2022 assumiu a cadeira nº 28 da Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí.

Ficha técnica:

“Bem Perto – Contos eróticos inspirado em canções”

Eliane Bodart

Clube de Autores – 115 páginas

2 – Mulheres que desafiaram o preconceito

Um livro que faz ecoar a voz feminina, composto de textos que emocionam, revoltam, inspiram e impulsionam a viver, sonhar e realizar. “Mulheres que transformam mulheres: seja protagonista da sua vida”, com coordenação de Simone Santos e prefácio da empresária Luiza Helena Trajano, reúne histórias de 31 coautoras que transformaram suas trajetórias de vida e se tornaram exemplos em suas áreas de atuação. Entre elas estão a apresentadora da GNT Micaela Góes, a atriz Pia Manfroni e a educadora financeira Andy de Santis.

O objetivo do livro é ecoar a voz feminina para que todas as mulheres descubram seu potencial e façam a diferença em suas áreas de trabalho e na sociedade. Os textos tratam de temas como empoderamento feminino, resiliência, mudança, reinvenção, maturidade, amor próprio, luta, envelhecimento, estratégia, coragem, equidade, entre outros assuntos relevantes para a representatividade feminina.

Sobre a coordenadora editorial: Simone S. Santos é pedagoga, mestre em Educação pela UFF (Universidade Federal Fluminense), escritora, palestrante, coach, educadora financeira e empreendedora formada pela Academy For Women Entrepreneurs. Possui mais de 20 anos de experiência liderando equipes. Criou e coordenou cursos de pós-graduação e extensão; treinamentos para profissionais da educação e grupo de pesquisa acadêmica.

Ficha técnica:

“Mulheres que Transformam Mulheres – Seja protagonista da sua vida”

Coordenação editorial Simone S. Santos

Editora Literare Books International – 248 páginas

3 – A importância sobre relações de gênero na carreira e bem-estar das mulheres

Contribuir com o bem-estar das mulheres e consequentemente de todos os seres humanos. Foi com esse viés, olhar e experiência de vida que Vera Regina Meinhard escreveu o livro “Vamos Voar Juntas?”, que aborda os impactos das relações de gênero hierarquizadas na vida das mulheres.

A obra mostra às leitoras como esta relação sexista afeta suas carreiras e bem-estar. Por meio dos Desafios Sistêmicos Vera demonstra, por exemplo, como a ultramasculinização da inteligência e da figura de líder acarreta às mulheres uma necessidade de superação constante no mundo corporativo. O livro também traz informações sobre o conhecimento do papel imposto às mulheres na sociedade e estratégias para fazer escolhas conscientes. Além disso, a experiência da autora durante seus 25 anos como executiva do Grupo Renault na França é aproveitada com detalhes. Suas reflexões e estudos em oito anos como consultora em gestão de cultura organizacional oportunizam uma releitura das relações de gênero com foco na premente necessidade de se valorizar os atributos femininos.

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“Vamos Voar Juntas?” elucida o quão importante é desconstruir tudo aquilo que a maioria das pessoas é empurrada a acreditar pela ditadura dos manuais didáticos, e de um sistema do qual interessava ter a mulher em segundo plano. Ao fazer um comparativo sobre esse olhar para um mundo mais humano, a autora firma seu compromisso com a sociedade de uma forma clara e objetiva.

Sobre a autora: Vera Regina Meinhard é mestra em Governança e Sustentabilidade pelo ISAE (Instituto Superior de Administração e Economia – Paraná), certificada no Insead Gender Diversity Programme na França, administradora de empresas graduada pela EAESP-FGV (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), com especialização no Programme International de Management HEC na França.

Ficha técnica:

“Vamos Voar Juntas?”

Vera Regina Meinhard

Editora Álbum de Memória – 224 páginas

4 – Ancestralidade como base para a construção do futuro

Sem esquecer a luta cotidiana e as adversidades que marcam a vida atual das mulheres negras, “Mulher negra e ancestralidade: volume 2” busca na ancestralidade a base para a construção de um futuro permeado de conhecimento, arte, cuidado e justiça social. Assim, apelando para a força de mães de outrora, as organizadoras Josildeth Gomes Consorte e Marise de Santana baseiam suas reflexões em um passado esquecido que, ao se revelar, mostra extrema potência transformadora.

Entre os temas abordados na obra estão práticas ancestrais ligadas à figura feminina em Moçambique; a resistência aos casamentos prematuros naquele mesmo país; as diferenças entre mulheres negras (brasileiras e africanas) e mulheres eurocentradas; a sabedoria das moradoras do Recôncavo Baiano que exercem as profissões de costureiras e vendedoras de acarajé; a educação nos terreiros de candomblé, assentada em valores éticos ancestrais; a trajetória de professoras alfabetizadoras na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental; as lutas das mulheres negras no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa e no continente africano; as mulheres amazônicas que atuam como “servas e empregadas” do Divino Espírito Santo de Mazagão Velho, no Amapá.

Sobre as organizadoras: Josildeth Gomes Consorte, nascida em Salvador (BA), é pós-graduada em Antropologia pelas universidades de Columbia, em Nova York, e de Chicago. Fez doutorado em Ciências Humanas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde atuou como professora titular a partir de 1964. Hoje aposentada, foi a primeira mulher negra e bolsista de estudo da Capes para intercâmbio internacional; e a primeira pesquisadora contratada, em 1955, pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE), no Rio de Janeiro. É sócia-fundadora da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e doutora Honoris Causa pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Recebeu o título de Pesquisadora Emérita pelo CNPQ, do Ministério da Ciência e Tecnologia, em 2021.

Marise de Santana é graduada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Bahia Olga Meting, e doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Fez pós-doutorado na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Atua como professora na Uesb (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, onde também é coordenadora do Programa Stricto Sensu em Relações Étnicas e Contemporaneidade e do curso de Pós-Graduação em Antropologia com Ênfase em Culturas Afro-Brasileiras do Odeere-Uesb. Na UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), é professora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenho, Cultura e Interatividade.

Ficha técnica:

“Mulher negra e ancestralidade: volume 2”

Organizadoras Josildeth Gomes Consorte e Marise de Santana

Editora Selo Negro – 184 páginas

5 – Personagens femininas em busca de libertação

Quando criança, Iara se fascinou diante da beleza de um copo de vidro ensaboado e lavado por ela mesma na pia da cozinha. O momento pueril lançou a menina numa espécie de iluminação e ali ela intuiu que queria ser empregada doméstica quando crescesse. Ao compartilhar a ideia com os adultos ao redor foi desautorizada a seguir com o plano, taxado de esquisito pelos familiares. O desconforto do episódio, carregado de simbolismo, atravessa décadas, alia-se a outros sentimentos e vivências, e transborda na escrita de Iara Sydenstricker em “Marias de Pedra e Mel”.

A obra é formada por nove contos ficcionais curtos. Em cada um destaca-se uma mulher, uma Maria que dá nome ao capítulo. O livro inicia com Maria da Penha e encerra com Maria de Jesus. Cada conto desenvolve uma história única, com início, meio e fim. As tramas revelam violências físicas e simbólicas, abandono, opressão e autoritarismo, mas também a força, sonhos e desejos dessas mulheres. A maternidade e a religiosidade também estão presentes na obra.

É preciso ressaltar que essas Marias habitam um mesmo universo, o cotidiano de mulheres relegadas a segundo plano. Iara, ao contrário, lhes dá protagonismo para desfiarem suas trajetórias e tecerem novos arranjos narrativos. Em alguma das Marias do livro as leitoras (e os leitores) poderão encontrar sua própria Maria.  

Sobre a autora: Iara Sydenstricker nasceu em São Paulo, morou 27 anos no Rio de Janeiro e vive na Bahia há duas décadas. É graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF), sendo também mestre em  Planejamento Urbana e Regional por meio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutora em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atualmente é professora na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, na Cidade de Santo Amaro. Sua experiência profissional é extensa e envolve, além da atuação como docente, trabalhos como arquiteta, roteirista e escritora.

Ficha técnica:

“Marias de Pedra e Mel”

Iara Sydenstricker

Editora Penalux – 72 páginas

6 – História dos direitos das mulheres ganha versão graphic novel

A luta feminina por igualdade é longa e já foi contata por diversos ângulos. “Amazonas, Abolicionistas e Ativistas” relata esta história de maneira inovadora, em formato graphic novel. Escrita pela ativista e crítica cultural negra Mikki Kendall, ela apresenta as principais figuras e acontecimentos que promoveram os direitos das mulheres ao longo do tempo. 

Kendall, ao lado da ilustradora queer A. D´Amico, relata as proezas de mulheres notáveis ao longo da história – de rainhas e combatentes da liberdade a guerreiras e espiãs –, além de citar importantes passagens sobre os movimentos progressistas liderados por mulheres que moldaram a história, entre eles a abolição, o movimento sufragista, a entrada da mulher no mercado de trabalho, os direitos civis, o movimento LGBTQ+, os direitos reprodutivos e muito mais.

A HQ trata, de forma contundente e ousada, de diversos temas que compõem a trajetória das mulheres, como os direitos das mulheres na antiguidade; como era o poder de imperatrizes, rainhas e princesas; o papel da escravidão, do colonialismo e do imperialismo no processo de apagamento das mulheres; a luta feminina pela liberdade e a marcha pela igualdade. Passa ainda pela revolução sexual e pela crise da AIDS (entre 1960 e 1980) e pelos feminismos corporativo, inclusivo, entre outros.

Sobre as autoras: Mikki Kendall é escritora, ativista, palestrante, blogueira e autora best-seller do “New York Times”. Formada pela Universidade de Illinois Urbana-Champaign e pela Universidade DePaul, seus trabalhos já foram apresentados no “The Washington Post”, “The Boston Globe”, “The Guardian”, “Time”, “Salon”, “Ebony”, “Essence” e outras publicações. Já participou de programas como “Good Morning America”; “The Daily Show”; “Woman’s Hour”; entre outros. Mikki mora em Chicago com a família.

A. D’Amico é ilustradora e nasceu em Ohio. Formou-se em 2016 no Columbus College of Art & Design com um bacharelado em Ilustração, e desde então trabalha como freelancer em histórias em quadrinhos, aquarelas e ilustrações digitais.

Ficha técnica:

“Amazonas, Abolicionistas e Ativistas”

Mikki Kendall e A. D’Amico

Editora Seoman – 208 páginas

7 – Livro fala sobre a importância de não desistir dos sonhos

Existe uma idade certa para correr atrás dos sonhos? Na contramão da cultura imediatista, Simone Santos Guimarães escreveu o livro “Falando de Si” para se conectar a todos aqueles que, depois dos 50 anos, perceberam que ainda há muitas experiências a serem vividas.

Neste drama psicológico, a autora conta a história de Maria Elisa que, perto de seu aniversário, começa a refletir sobre passado, presente e futuro. Ao se casar e engravidar antes de iniciar a faculdade de Medicina, a personagem abre mão dos próprios objetivos para cuidar da família. Mas, após ter se dedicado à criação dos filhos, percebe que ainda quer explorar a carreira de escritora.

A protagonista entrelaça suas visões pessoais às trajetórias das diferentes gerações de “Marias” de sua linhagem. Todas com o mesmo nome, ela fala de mulheres como sua avó, a primeira referência de carinho materno, e sua progenitora, com quem nunca conseguiu manter uma relação saudável. A partir desta narrativa intimista e profunda, a autora percorre temas como o abandono familiar, mães narcisistas, autoestima na adolescência e preconceitos sociais.

Sobre a autora: Simone Santos Guimarães é economista, especialista em Gestão Empresarial e mestre em Engenharia de Avaliação e Inovação Tecnológica. Começou a escrever ficção paralelamente ao seu trabalho na docência. Na literatura nacional, faz parte da ACPCC (Associação de Contistas, Poetas e Cronistas Catarinenses) e da Ancla (Associação Nacional de Cultura, Literatura e Artes).

Ficha técnica:

“Falando de Si”

Simone Santos Guimarães

Publicação independente – 128 páginas

8 – Obra mergulha nas múltiplas faces das famílias marginalizadas

A garantia de direitos das famílias modernas é objeto de um completo e detalhado estudo apresentado pela pesquisadora Samantha Dufner no livro “Famílias Multifacetadas – Direito Civil Constitucional das Famílias”. Mestre em Direitos Humanos, advogada, consultora, parecerista e professora em Direito das Famílias, a autora descreve os avanços na jurisprudência acerca dos novos modelos familiares, das entidades ignoradas como família e dos núcleos estigmatizados pelo preconceito social.

O manual perpassa o casamento, a união estável, os núcleos homoafetivos, transafetivos, ectogenéticos, coparentais, monoparentais, socioafetivos, multiparentais, bem como os não reconhecidos, a exemplo dos poliamoristas, simultâneos e multiespécies. São 16 capítulos dedicados às famílias conjugais e parentais, considerando o direito à diferença, dignidade, pluralidade, liberdade, diversidade e equidade.

A obra também traz capítulos especiais sobre família, religião, patriarcado e direitos humanos das mulheres, e instiga uma discussão sobre monogamia e relacionamentos não monogâmicos traçados pelo consenso e pela cultura. Temas ligados à reprodução humana assistida, inseminação artificial, fertilização in vitro, barriga solidária, intersexos, gênero neutro e outros com foco na solução dos conflitos e garantia dos direitos também são analisados. O livro contribui para desconstruir estigmas, discriminações e preconceitos que excluem do ordenamento jurídico todas as formas possíveis de amor.

Sobre a autora: Samantha Dufner é mestre em Direitos Humanos, especialista em Direito Notarial e Registral. Advogada, consultora e parecerista com 27 anos de experiência, é coordenadora e professora na pós-graduação em Direito das Famílias e Sucessões do Proordem (GO). Professora da Escola Superior de Advocacia (ESA) de São Paulo de vários cursos de pós-graduação, preparatórios para concursos e exames de ordem. Membro do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família) e pesquisadora na área de Biodireito, Biotecnologia e Bioética do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Ficha técnica:

“Famílias Multifacetadas – Direito Civil Constitucional das Famílias”

Samantha Dufner

Editora Revista dos Tribunais – 474 páginas

9 – Livro-caixinha ajuda casais a terem uma vida a dois mais livre

Problemas sexuais podem ter um impacto significativo na qualidade de vida do indivíduo e do casal que, muitas vezes, evita conversar sobre o assunto. Para auxiliar neste sentido, as psicólogas com mais de 30 anos de experiência em sexualidade humana e psicoterapia de casal, familiar e individual, Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima, desenvolveram o livro-caixinha “Vamos falar de problemas sexuais”.

As especialistas elaboraram 100 perguntas que orientam um bate-papo direcionado a identificar alternativas de superação – como ajuda profissional, se for o caso – e também com intenção de restaurar a intimidade e a conexão no relacionamento.

Segundo as autoras, os incômodos que impedem a prática sexual podem se manifestar de diversas formas, como diminuição da libido, disfunção erétil, ejaculação precoce, dor durante o sexo, e levar a sentimentos de frustração, ansiedade, isolamento e depressão. Para elas, é importante manter o diálogo e não permitir o agravamento dos sintomas.

“Vamos falar de problemas sexuais” é um importante instrumento para a introdução de temas considerados tabus para muitas pessoas, e pode proporcionar momentos de compreensão, conforto e afeto que o casal precisa.

Sobre as autoras: Denise Miranda de Figueiredo é doutora em Psicologia Clínica, mestre em Psicologia Social e especialista em Terapia de Casal e Família pela Pontifícia Universidade Católica (PUC- SP).

Marina Simas de Lima é mestre em Psicologia Clínica; tem título de especialista em Psicologia Clínica em Psicologia Organizacional; especialista em Sexualidade Humana e especialista em Terapia de Casal e Família.

Ficha Técnica:

“Vamos falar de problemas sexuais”

Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima

Matrix Editora – 100 cartas

10 – Escritora faz releitura de clássico de Shakespeare em Xangai dos anos 1920

Best-seller do “The New York Times” por 49 semanas consecutivas, “Prazeres Violentos”, escrito pela chinesa Chloe Gong, conquistou não apenas os leitores norte-americanos, mas de outros 16 países, como o Brasil. O título ganhou continuação com “Finais Violentos”, que encabeçou este ano o Top #1 da lista de mais vendidos do “The New York Times”.

Reconto do clássico “Romeu e Julieta” de William Shakespeare, o volume dois desta narrativa retoma a história de Roma e Juliette, dois jovens de gangues rivais. Após sacrificar seu relacionamento com Roma para protegê-lo da guerra de sangue, a única forma de salvar o garoto que ama da ira dos Escarlates é fazer com que ele a queira morta por assassinar seu melhor amigo a sangue-frio. Mas um novo perigo monstruoso emerge na cidade e, embora os segredos os mantenham separados, os protagonistas precisam deixar de lado as diferenças e cooperar entre si se quiserem acabar com a ameaça para sempre.

Sobre a autora: Chloe Gong é autora best-seller número 1 do “New York Times”. Ela se graduou em Inglês e em Relações Internacionais pela Universidade da Pensilvânia. Nascida em Xangai e criada em Auckland, Nova Zelândia, Chloe mora em Nova York.

Ficha técnica:

“Finais Violentos”

Chloe Gong

Editora Alta Novel – 496 páginas

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