Magalu lança fundo de financiamento ao combate à violência contra a mulher

Magalu lança fundo de financiamento ao combate à violência contra a mulher

Nesta segunda edição, o Fundo Magalu de Combate à Violência contra a Mulher destinará R$ 2,2 milhões a 20 organizações

O Magalu lançou no dia 8 de março a segunda edição do fundo para financiamento de Organizações da Sociedade Civil (OSC) dedicadas ao combate à violência contra a mulher. Entidades de pequeno, médio ou grande porte podem se inscrever, mas, necessariamente, precisam ter sua linha de atuação focada em geração de renda, acesso à Justiça ou apoio a mulheres.

Nesta nova fase, até 20 ONGs (organizações não governamentais) de qualquer lugar do país receberão, no total, R$ 2,2 milhões para desenvolver e ampliar sua atuação.

“A primeira edição da iniciativa foi um sucesso, com mais de 450 propostas recebidas”, afirma Ana Luiza Herzog, gerente de Reputação e Sustentabilidade do Magalu. “Ao repetir o edital, estamos fortalecendo o apoio do Magalu às organizações e pessoas que estão na linha de frente do combate à violência contra a mulher no país.”

Em 2020, quando foi lançado, o fundo selecionou OSCs de todo o país, 71% delas fora do eixo Rio-São Paulo.

A empresa aportou mais de R$ 2,5 milhões, sendo R$ 150 mil para as entidades de abrangência nacional e regional e R$ 100 mil reais para aquelas com atuação comunitária.

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Além disso, as 20 organizações receberam uma consultoria especializada em capacitação de organizações sociais para auxiliá-las na melhoria da gestão dos recursos financeiros e das estratégias de marketing e de captação de recursos. 

A Associação Tingui, do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, foi uma das entidades beneficiadas pelo edital. A organização oferece um espaço de convivência, onde mulheres trocam experiências e produzem estandartes de pano bordados à mão.

Esse artesanato é hoje vendido para todo o país, e proporciona a essas mulheres uma maior independência financeira. A Associação Beradeiro, de Porto Velho, Rondônia, também teve aporte financeiro do Magalu e atua na capacitação de agentes comunitários de saúde que transmitem informações sobre a violência contra a mulher dentro das comunidades ribeirinhas.

Origem da iniciativa

A ideia do fundo surgiu em 2020, na fase crítica da pandemia, quando o número de casos de violência doméstica cresceu brutalmente devido à necessidade de isolamento social.

No período, as vítimas foram obrigadas a ficar isoladas com seus agressores – que, na maioria dos casos, são companheiros ou maridos.

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Os recursos do primeiro edital foram provenientes da doação de mais de R$ 26 milhões realizada pela companhia e pelas famílias controladoras – Trajano e Garcia – destinada ao combate à pandemia de covid-19 e suas consequências.

Magalu e o combate à violência contra a mulher

A proteção às mulheres é uma causa apoiada pelo Magalu desde 2017, por meio de diversas ações. Foi naquele ano que o Magalu criou o Canal da Mulher, um serviço que oferece ajuda às funcionárias da companhia vítimas de violência.

Desde o seu lançamento, o Canal da Mulher deu apoio a 917 delas. Por meio dele, qualquer colaborador pode denunciar ou notificar a existência de mulheres em situação de risco. A partir dos registros, psicólogos da empresa entram em contato com a vítima para entender o contexto e oferecer a ajuda mais adequada a cada caso.

De acordo com a gravidade da situação, as colaboradoras recebem assistência psicológica, orientação jurídica e auxílio financeiro. 

Botão de denúncias de violência contra a mulher

Em 2019, o Magalu também incorporou ao seu Superapp um botão de denúncias de violência contra a mulher.

O dispositivo permite acesso direto ao Ligue 180 e, desde 2020, via chat, ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que recebe as denúncias online.

Mais recentemente, em 2021, o botão passou a direcionar as denúncias também ao projeto Justiceiras, plataforma que oferece um serviço multidisciplinar de acolhimento e apoio às vítimas.

O botão é propositadamente discreto para garantir máxima segurança às vítimas que desejam denunciar seus agressores.

Todo o processo de elaboração do Fundo Magalu de Combate à Violência contra a Mulher foi realizado em parceria com a Editora Mol e a consultoria Prosas, que assessoram grandes empresas e organizações em ações de impacto social.

Para saber mais

O Magalu produziu um vídeo sobre a primeira edição do Fundo, que traz depoimentos não só de profissionais que atuam nas ONGs selecionadas, mas também de mulheres que são beneficiadas pelas suas atividades.

O material pode ser conferido abaixo

Inscrições

As inscrições das ONGs estão abertas em: https://magalupelasmulheres2023.prosas.com.br/

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