Firminas para ler: publicações que fortalecem mulheres

Firminas para ler: publicações que fortalecem mulheres

Portal Firminas traz os recentes lançamentos de livros escritos por mulheres e que fortalecem mulheres, confira abaixo!

1 – Feito por mulheres, um livro que roga por sororidade

A poesia de bolsa é a proposta da escritora e ghost writer Marília Marcucci para popularizar o contato das mulheres com os versos na literatura. A abordagem de temas conflituosos ecoados por um eu poético plural faz do livro “Vozes de mulher – Embates e contrastes” uma ferramenta de identificação, que reverbera diferentes dores femininas na contemporaneidade.

Com formato enxuto, leve e prático, para ser aberto em qualquer lugar, o livro é um convite ao rito da emancipação feminina. Marília expõe vozes que merecem ser ouvidas e declamadas, no sentido de fortalecer a compaixão às diferentes formas de pensar e se sentir mulher, em um clamor por mais sororidade.

Composto por 16 poemas de versos livres, carregados de musicalidade e ilustrados por Camila Vincci, a leitora é guiada por um caminho que passa por várias questões na vida de uma mulher, como redes sociais e a sociedade do espetáculo, aparência e consumismo, maternidade e aborto, sensualidade. Ao fim, a leitura resulta em um coro de vozes em manifesto à importância de se expressar e compreender a dor da outra, mesmo sem ter vivido a história dela.

Sobre a autora: Marília Marcucci é escritora, ghost writer e gestora de comunicação e marketing em uma agência. Com formação em teatro, graduação em letras e pós-graduações em Marketing e Literatura, faz da escrita o seu meio de sobrevivência, seja no ambiente empresarial, no qual atua há mais de 20 anos, seja no ambiente literário, colecionando poemas, crônicas e artigos cotidianos.

Ficha técnica:

Vozes de mulher – Embates e contrastes

Marília Marcucci

Editora Penalux / Selo Auroras – 68 páginas

2 – O PACTO SILENCIOSO DAS MULHERES COM O PATRIARCADO

Qualquer assunto, por mais trivial ou profundo que seja, é motivo para reflexões da jornalista e pesquisadora mineira Aline Souza no lançamento literário “O Grande Pacto”, que reúne contos, crônicas e poemas escritos pela autora nas últimas duas décadas. São breves impressões das “Alines” que ela já foi no passado, registros momentâneos de uma vida efêmera, sob o olhar de quem a escritora é hoje. Uma maneira de extravasar a ânsia pela escrita, além de “colocar a voz no mundo”.

Produtora de conteúdo com foco em movimentos sociais, direitos humanos e gênero na América Latina, ela mescla os temas de pesquisa e conhecimentos como jornalista, para tecer sua visão sobre a realidade. Dirigido às mulheres, principalmente as feministas, o livro retrata decepções, perdas, amores e indignações inerentes à humanidade. Apresenta, entre os 21 capítulos, observações sobre o conceito de alma gêmea, a necessidade de expressar os sentimentos através da palavra e a relação com a religiosidade.

A partir de referências como Clarice Lispector, Grada Kilomba, Hilda Hilst, Bell Hooks, Lélia González e Márcia Tiburi, a autora faz análises ao mesmo tempo objetivas e sentimentais da realidade que a cerca.

Sobre a autora: Nascida em Monte Claros (MG), Aline Souza mora no Rio de Janeiro, onde atua na comunicação de organizações da sociedade civil. Mestre em Comunicação, Imagem e Som pela Universidade Federal Fluminense, pesquisou a produção audiovisual latino-americana de movimentos sociais. No momento, dedica-se à produção de conteúdo e aos estudos sobre gênero, direitos humanos, tecnologia, democracia e impacto social.

Ficha técnica:

“O Grande Pacto”

Aline Souza

Caravana Grupo Editorial – 58 páginas

3 – Romance envolto em mistério e traição é inspirado na música “Boate Azul”

“Perversa Baunilha” trata da conturbada história de amor de Daniel, um pintor casado que sente o relacionamento desmoronar. Por um lado, o personagem tem consciência de que precisa enfrentar a situação com a esposa e pedir o divórcio, mas ao invés disso, ele busca refúgio no bar e afoga todas as mágoas no álcool. É também neste cenário que ele encontra a “Dama da Noite”, uma misteriosa mulher de vestido vermelho que mudará completamente sua vida.

Inspirado na música “Boate Azul”, de Benedito Seviéro, o romance de Alessandra R. de M. Souza explora o universo do suspense e mistério policial. Narrado pelo ponto de vista do protagonista, Daniel aproveita a viagem inesperada da esposa Elaine para amadurecer a ideia da separação e tenta encontrar novamente a mulher do bar, de quem sequer lembra a fisionomia do rosto, apenas do cheiro doce e inconfundível de baunilha.

Em uma teia de mentiras, traição, morte, sedução e recomeços, Daniel descobre que a moça por quem tem nutrido sentimentos é Susan, melhor amiga de sua esposa. Toda a situação se torna ainda pior quando George, o ex-marido de Susan, é encontrado morto no próprio apartamento – temendo pela vida, Daniel decide investigar Susan e descobre segredos sórdidos: ela não é quem diz ser.

Sobre a autora: Alessandra R. de M. Souza se apaixonou pela literatura desde muito cedo. Aos seis anos pegava para ler o primeiro clássico da estante da mãe, e claro, não entendeu nada sozinha; já com onze anos, o anseio em criar suas próprias histórias ganhou força e, inspirada por grandes autores encheu muitas páginas com devaneios dramáticos. Aos 14 anos os poemas entraram em sua vida, o romantismo fisgou seu coração e a impulsionou também a escrever. Atualmente, com três livros e uma antologia lançados, Alessandra garante que a caneta jamais sairá de suas mãos.

Ficha técnica:

“Perversa Baunilha”

Alessandra R. de M. Souza

Publicação independente – 141 páginas

4 – Mulher sofre crise de Burnout e transforma experiência em livro

A dermatologista Paula Sian Lopes sempre acreditou que se dedicar incansavelmente à sua carreira era a escolha mais inteligente. O trabalho sempre foi uma válvula de escape para fugir de aflições pessoais e, por esse motivo, não percebia que a cada dia estava mais imersa neste quesito. Até que em 2020, entre seus atendimentos e sob pressão, teve um ataque de pânico. Sua crise foi tão intensa, que após um atendimento médico, foi imediatamente afastada por tempo indeterminado de suas funções.

Paralelo aos problemas pessoais, Paula também estava enfrentando uma relação tóxica com sua chefe no ambiente corporativo. A exaustão foi tanta que seu cérebro literalmente “pifou”. Ela então pediu demissão do trabalho e, na sequência, saiu do relacionamento abusivo. Passar pelo processo foi doloroso, porém transformador a ponto de tornar-se um livro onde relata sua trajetória – desde os gatilhos de infância, até os problemas que, como diz, “foram a gota d’água para sua primeira e mais grave crise”.

“Um Burnout para chamar de seu” é uma obra real de quem vivenciou os estágios profundos da doença e tornou-se a principal ferramenta terapêutica da autora. O livro foi construído na medida em que Paula Sian Lopes também se reconstruía e a cada linha escrita, encontrava alívio e compreensão sobre tudo que estava passando. Ela explica, de maneira simples e objetiva, o que é a síndrome e ajuda a identificar os sintomas e a ter uma vida mais saudável, plena e feliz.

Sobre a autora: Dermatologista desde 2007, Paula Sian Lopes é formada pela Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), onde também fez residência em Clínica Médica e Dermatologia. Especializou-se em Farmacodermia e Dermatoses Imunoambientais na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e em Medicina Chinesa e Acupuntura na Associação Médica Brasileira de Acupuntura (Amba). 

Ficha técnica:

“Um Burnout para chamar de seu”

Paula Sian Lopes

Editora Viseu – 170 páginas

5 – Livro aborda a saúde sexual feminina

“Da Dor ao Prazer”, primeiro livro de Márcia Oliveira, terapeuta sexual e especialista em Saúde da Mulher, reflete, de maneira descomplicada, sobre as causas específicas das disfunções sexuais e a intimidade feminina. Márcia convida as leitoras de todas as idades para uma jornada não só em busca da solução da dor sexual feminina, mas também da satisfação consigo mesma, a partir de métodos viáveis para alcançar o prazer sozinha ou durante uma relação.

Com 15 anos de carreira e mais de 4.000 pacientes atendidas, Márcia, que é fisioterapeuta pélvica e doutora em Ciências da Saúde, te convida a se despir de julgamentos e embarcar em uma jornada sexual, sem vergonha do próprio corpo. A especialista mostra que cada mulher tem sua individualidade e que é isso que faz cada uma ter uma beleza única.

O livro também traz um guia prático e ilustrado para esclarecer as possibilidades dessa automanipulação e trazer opções que possibilitem o aprimoramento de técnicas já utilizadas. Márcia esclarece que as sugestões são apenas um guia para a mulher tentar se divertir com seu próprio corpo, já que, segundo pesquisas, a prática da masturbação é um componente positivo na estruturação da sexualidade feminina, já que está relacionada a um repertório sexual maior, com mais amplitude no uso de fantasias e, consequentemente, mais facilidade para atingir a excitação sexual e o orgasmo.

Sobre a autora: Márcia Oliveira é fundadora do Espaço Íntimo Fisioterapia e conhecida nas redes sociais pelos seus conteúdos educativos e terapêuticos. Seu canal no YouTube conta com mais de 200 mil inscritos. Já no Instagram, a especialista dialoga com mais de 37 mil seguidores, buscando uma comunicação sempre sincera e esclarecedora para com as mulheres.

Ficha técnica:

“Da dor ao prazer”

Márcia Oliveira

Selo Agir / Ediouro Publicações – 176 páginas

6 – Romance apresenta história divertida e sensível sobre ter confiança nos momentos de solidão

Meg Mackworth está no auge da carreira profissional, mas, no fundo do poço de sua vida pessoal. Solitária e em pé de guerra com a melhor amiga, ela se apoia na única coisa que não a decepciona, o trabalho. Conhecida como “A Calígrafa de Park Slope”, a protagonista de “Caligrafia do Amor” é famosa pelos planners e convites de casamento que desenha para seus clientes da elite de Nova York.

Neste divertido romance contemporâneo da premiada autora norte-americana Kate Clayborn, o que torna Meg uma personagem instigante é uma habilidade um tanto quanto peculiar: ler e interpretar sinais não perceptíveis a outras pessoas. Isso permite a jovem decifrar – nas entrelinhas – quando um casal vai ou não dar certo. A questão é que as letras nem sempre me dizem a verdade sobre ela mesma. Às vezes elas me contam verdades sobre outras pessoas, e Reid Sutherland é – era – uma dessas pessoas.

Em “Caligrafia do Amor”, Kate Clayborn apresenta personagens fidedignos, com personalidades fortes e problemas reais: alegrias, tristezas, medos, lutas e triunfos. Para além da história de amor bem-humorada, a escritora evidencia a importância da amizade e confiança nos momentos de solidão. Para Clayborn, essa obra é também uma ode às palavras, que têm o poder de mudar o destino de uma pessoa.

Sobre a autora: Duas vezes indicada ao prêmio RITA©, Kate Clayborn adora escrever à noite e, às vezes, bem cedinho. Seus romances são contemporâneos, com heroínas inteligentes, fortes e modernas que enfrentam o mundo ao lado de amigos verdadeiros e famílias complicadas. A autora mora na Virgínia, Estados Unidos, com o marido e o cachorro.

Ficha técnica:

“Caligrafia do Amor”

Kate Clayborn

VR Editora – 368 página

7 – Obra que traça as origens da misoginia ganha nova edição

Escrito por Mary Beard, uma das mais conhecidas e respeitadas historiadoras contemporâneas, o best-seller “Mulheres e poder” chegou às livrarias brasileiras em nova edição revista e atualizada. Baseado em duas palestras proferidas pela autora em 2014 e 2017, o livro traça as origens da misoginia, examinando as armadilhas e os percalços de como a história maltratou mulheres fortes desde os tempos mais antigos. De maneira assertiva e clara, Beard apresenta inúmeros exemplos de como as mulheres sempre foram proibidas de desempenharem papéis de liderança na vida civil, passando por figuras contemporâneas, políticas e personagens míticas.

De Medusa a Filomena, chegando até Hillary Clinton, Angela Merkel e Dilma Rousseff, a autora questiona as suposições sociais sobre a relação entre o poder e a feminilidade – e como mulheres poderosas oferecem exemplos necessários para que todas reajam às forças que tentam encerrá-las em paradigmas e discursos masculinos. Além da atualização de informações, a nova edição também inclui um posfácio onde a historiadora aborda o movimento #MeToo e reflexões sobre a cultura do estupro.

Mary Beard também traz reflexões sobre as próprias experiências pessoais com o sexismo para discutir como o papel feminino precisa ser redefinido na estrutura de poder da sociedade. Afinal, se as mulheres não são consideradas pelas estruturas de poder, não é a noção de poder que deveria ser reconsiderada?

Sobre a autora: Professora de clássicos da Universidade de Cambridge, Mary Beard é autora dos best-sellers “SPQR” e “Mulheres e poder”. Foi nomeada ao National Book Critics Circle Award pela obra “Confronting the Classifics”. Uma blogueira popular e personalidade televisiva no Reino Unido, Beard é uma contribuidora regular do “New York Review of Books”.

Ficha técnica:

“Mulheres e poder – Edição revista e ampliada”

Mary Beard

Editora Planeta / Selo Crítica 160 páginas

8 – Medo de envelhecer e luta contra o machismo são temas de romance

As dores femininas na sociedade machista e o preço da busca pela juventude são peças centrais de “A Ascensão de Alice”, lançamento da autora mineira Sônia Gandra. Em representação ao feminino contemporâneo, a protagonista Alice vive fortes dilemas sociais, como a busca pelo sucesso profissional, mas também internos, como ter ou não filhos, priorizar a carreira e esconder as marcas do tempo.

Na história, Alice é uma jovem engenheira química que, em busca de reconhecimento profissional, embarca em uma missão pela Amazonia. Lá, encontra uma planta com extraordinário poder de restauração celular, um segredo guardado a sete chaves por povos indígenas. A personagem resolve então levar a descoberta à indústria de cosméticos, só não esperava que o produto causasse um inesperado efeito colateral: a paralisação total do envelhecimento. É aí que vê os anos passarem e precisa lidar com a perda de amigos e familiares.

O intenso conflito emocional vivido pela protagonista é acompanhado por outros dramas que vão contribuir para o seu amadurecimento: luto, culpa, a percepção de incontrole da vida e a morte, e o forte vínculo afetivo com a mãe – que a criou sozinha e ensinou o poder da luta feminina. Ao passar por tudo isso, Alice percebe a importância do apoio mútuo entre as mulheres, a sororidade.

Sobre a autora: Natural de Belo Horizonte (MG), Sônia Gandra é publicitária pós-graduada em Gestão Estratégica da Comunicação. Apaixonada por ficção científica, tem como principais referências literárias os autores Isaac Asimov, Tolkien e Júlio Verne. Além de escrever, é compositora de teatro musical.

Ficha técnica:

“A Ascensão de Alice”

Sônia Gandra

Edição da autora – 284 páginas

9 – Crônicas para adultos que precisam lembrar como é ser criança

Do sabor das nuvens e extinção dos unicórnios ao fim do mundo e a morte. Quão difícil pode ser responder as complexas perguntas de uma criança? A professora universitária Gisele Moreira não só teve de enfrentar os muitos questionamentos das filhas Lucy e Nina, como aprendeu a escutá-las mais, pois perguntar é uma prática que merece atenção. A experiência virou o divertido livro “Posso fazer uma pergunta? Crônicas para salvar unicórnios”.

“Quem vai ser a mãe do nosso bebê?”, “Tristeza é doença?” e “Você vai morrer primeiro, né?” são algumas das perguntas aprofundadas pela autora na obra, com contextos capazes de emocionar os leitores. Em formato de 26 histórias espirituosas, mas profundamente reflexivas, os diálogos de Gisele com as meninas também convidam pais e educadores a praticarem mais a escuta ativa, e deixarem de lado as respostas curtas.

Ao dar a devida atenção às inusitadas perguntas, Gisele percebeu medos reais das filhas, disfarçados na fantasia. Por isso, para responder sobre a possibilidade do fim dos unicórnios, ela se apropriou da ludicidade da magia, em um diálogo profundo sobre preservação ambiental. Este exercício ainda a permitiu escutar sua criança interior para questionar mais; além de olhar o mundo com mais beleza, leveza e inocência.

Sobre a autora: Doutora em Letras pela USP (Universidade de São Paulo), a paulista Gisele Moreira ministra aulas de português e espanhol na universidade. Sempre amou ler e criar histórias: escrevia bilhetes, cartas de amizade, amor e frustração. Quando se tornou mãe, encontrou nas filhas a principal inspiração para escrever.

Ficha técnica:

“Posso fazer uma pergunta? Crônicas para salvar unicórnios”

Gisele Moreira

Editora Uiclap – 111 páginas

10 – Ficção acolhe mulheres em situação de violência

“Amor sob medida” é mais do que um doce romance da autora mineira Adriana C. A. Figueiredo. Em meio à trama que leva a protagonista Anna Smith em direção ao amor verdadeiro, o livro também promete ser uma ferramenta para estimular mulheres vítimas de violência doméstica a buscarem ajuda.

Com riqueza de detalhes, a autora disponibiliza – ao final da história – informações importantes sobre a Lei Maria da Penha, que dá amparo a mulheres hetero, transgênero, transexuais, homossexuais ou travestis vítimas da violência familiar. Além disso, uma carta de Carolina Dantas, psicóloga e militante na luta contra crimes de gênero, visa acolher quem sofre e servir de combustível para a denúncia.

Para conectar ficção com realidade, Adriana faz a leitora se identificar com a Anna, uma jovem estilista que se destacou na profissão por não “caber” nos padrões de roupas do mercado. Muito magra e alta, ela aprendeu a costurar para criar peças que lhe vestissem bem.

Ainda jovem, aos 18 anos, a personagem sofre abusos físicos e psicológicos em um relacionamento e, quando se reconstrói, decide nunca mais dar chance ao amor. Mas quando encontra um novo par, questões mal resolvidas da antiga relação voltam à tona para complicar essa jornada; em contrapartida elas vão contribuir para crescimento e cura dos traumas internos.

Sobre a autora: Adriana C. A. Figueiredo é bancária, natural de Raul Soares, interior de Minas Gerais. Formada em Administração de Empresas e pós-graduada em Administração de Recursos Humanos, foi na maternidade que ela encontrou uma oportunidade de despontar em outra paixão: a escrita.

Ficha técnica:

“Amor sob medida”

Adriana C. A. Figueiredo

Literando Editora – 356 páginas

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