Firminas para ler: publicações que fortalecem mulheres

Firminas para ler: publicações que fortalecem mulheres

Portal Firminas traz os recentes lançamentos de livros escritos por mulheres e que fortalecem mulheres, confira abaixo!

1 – Rimas para desacelerar o cotidiano

Qual o momento em que você descansa? Para alguns, entrar no ônibus lotado às 6 horas da manhã e conseguir sentar é o mais próximo da tranquilidade que terão na semana. Para outros, sair cedo do expediente e ver o pôr do sol sozinho ou bem acompanhado também pode ser sinônimo de sossego. Apesar de muitos brasileiros terem um cotidiano estressante, é possível encontrar pequenos momentos de tranquilidade ou paz que surgem de repente e dão estímulo para seguir com o dia. São dessas sutilezas, às vezes quase imperceptíveis, que trata o livro “Sobre Hoje – Poesia Reflexiva”, escrito por Flavia de Assis e Souza.

Os poemas convidam a olhar para o mundo com outra perspectiva. Encarar a vida de forma mais leve, sem esconder suas dificuldades, é um dos objetivos propostos pela poetisa goiana. “Escrever o livro foi uma forma de reunir uma mensagem ao mundo de maneira cuidadosa e carinhosa, expandindo pensamentos, sentimentos e percepções ligados ao bem-estar e a uma vida leve”, explica.

Sobre a autora: Nascida em Rio Verde (GO), Flavia de Assis e Souza é engenheira de alimentos e possui pós-graduação em Marketing, Qualidade e Comércio Exterior. Formada por instituições como Unicamp, USP, ESPM e FGV, trabalha com vendas e-marketing há duas décadas em São Paulo. Além dessa carreira, sempre se dedicou ao ramo literário. Já escreveu 350 poemas, 40 contos e um romance. Também tem textos publicados em antologias de concursos nacionais de literatura.

Ficha técnica:

“Sobre Hoje – Poesia Reflexiva”

Flavia de Assis e Souza

Publicação independente – 132 páginas

2 – A metamorfose da mulher madura

Em contos e crônicas, “Estilo Ageless” é a união das muitas histórias vivenciadas pelas mulheres ao longo da vida, especialmente aquelas com mais de 40 anos e que se presume já terem alcançado a estabilidade (quiçá a felicidade) em várias áreas.

A partir das próprias experiências, Eliane Bodart provoca as leitoras a refletirem sobre as mudanças do passado, presente e futuro. Da construção de carreira à organização de um guarda-roupas, da forte crise de depressão à alegria de descobrir que será avó, a autora traz relatos únicos, que, ao mesmo tempo, poderiam ser de qualquer mulher adulta.

Esta obra é sobre e para todas aquelas que precisaram redefinir os próprios papeis durante a vida, que viveram momentos de alegrias e vitórias, mas que também sofreram e choraram na derrota. Para Eliane, o mais importante nesse processo é entender que não precisa ser forte o tempo todo, que cada mulher é única e que conhecer a si mesma é imprescindível para amar-se.

Sobre a autora: Nascida e criada em São Paulo, Eliane Bodart é formada em Direito e pós-graduada em Direito Processual Civil pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Atuou como juíza de Direito por 20 anos, e depois de se aposentar em 2019, iniciou a carreira de escritora. Formada no curso de Master Love, atua como conselheira para relacionamentos amorosos e sexualidade e especialista em atendimento de casais. Em 2022 assumiu a cadeira nº 28 da Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí.

Ficha técnica:

“Estilo Ageless – Histórias da Mulher +”

Eliane Bodart

Editora Viseu – 240 páginas

3 – Olhar feminino sobre violações dos direitos humanos em empresas

Primeira iniciativa no país a dispor de trabalho conjunto de pesquisadoras sobre o tema, o livro “Mulheres, Direitos Humanos e Empresas” conecta pesquisas relacionadas à sobrevivência e à dignidade no ambiente corporativo. A obra, coordenada pelas professoras Ana Cláudia Ruy Cardia Atchabahian, Danielle Anne Pamplona e Melina Girardi Fachin, reúne estudos de 29 acadêmicas de excelência no Brasil e visa garantir a projeção acadêmica feminina em relevantes espaços de pesquisa nacionais e internacionais.

O olhar feminino tem grande importância para a discussão sobre empresas e direitos humanos, sobretudo por mulheres serem as vítimas preferenciais das grandes violações praticadas na esfera empresarial. A não observância aos direitos humanos no ambiente corporativo, a responsabilidade socioambiental dos empreendimentos, os riscos da atividade para a segurança e integridade das mulheres e o papel das empresas diante das mudanças climáticas são alguns dos assuntos tratados neste volume, interconectados pelo tema central, que dá nome à publicação.

Sobre as coordenadoras: Ana Cláudia Ruy Cardia Atchabahian é doutora e mestre em Direito Internacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professora da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).

Danielle Anne Pamplona é professora titular da Graduação em Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e membro do Conselho Diretor da Global Business and Human Rights Scholars Association e vice-diretora da Academia Latino-americana de Direitos Humanos e Empresa.

Melina Girardi Fachin é doutora em Direito Constitucional, com ênfase em Direitos Humanos, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professora associada dos cursos de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Ficha técnica:

“Mulheres, Direitos Humanos e Empresas”

Ana Cláudia Ruy Cardia Atchabahian, Danielle Anne Pamplona e Melina Girardi Fachin (coordenadoras)

Editora Almedina Brasil – 402 páginas

4 – Nem todas histórias de amor são plenamente felizes

Ser uma noiva em fuga, desempregada, sem celular, que vai até uma cidade desconhecida para ajudar a irmã em apuros, não é tarefa fácil. Ainda mais quando Tina Witt é uma gêmea do mal, rouba o carro da moça, as economias e abandona a filha de 11 anos com a irmã – uma sobrinha que nem sabia da existência. Essa é a realidade encarada pela bondosa Naomi Witt, protagonista da obra “As Coisas que Nunca Superamos”, novo romance da escritora Lucy Score, best-seller do “New York Times”, “Wall Street Journal”, “USA Today” e da Amazon.

Narrado em dois pontos de vista, nesta história o leitor conhece a visão de Naomi, dona de um sarcasmo afiado e uma organização impecável. Aos 36 anos, ela decide escapar do casamento aparentemente perfeito e arriscar tudo na pequena cidade fictícia de Knockemout. Do outro lado está Knox Morgan, um barbeiro solitário, rabugento e mal-humorado que não tolera dramas, especialmente de mulheres carentes e românticas, mas tudo muda quando ele precisa ajudar a protagonista a sair da encrenca em que se meteu. 

Sobre a autora: Lucy Score escreve comédias românticas e romances contemporâneos. Ela cresceu em uma família de escritores que insistia que a mesa de jantar servia para ler e se formou em Jornalismo. É autora de 24 livros e já vendeu mais de 7 milhões de exemplares das obras ao redor do mundo.

Ficha técnica:

“As Coisas que Nunca Superamos”

Lucy Score

Editora Alta Novel – 512 páginas

5 – Você quer ser feliz ou perfeita?

Para ser feliz, não é preciso ser perfeito. E nem é necessário ser uma “atriz” para ser aceita pelos amigos e pela sociedade, passando a ideia, principalmente nas redes sociais, de que tem uma vida maravilhosa. Os problemas fazem parte da trajetória. E as experiências acumuladas podem proporcionar uma “vida perfeita”, mas cheia de altos e baixos.

São essas algumas das mensagens que o leitor vai encontrar em “Perfeição Não, Felicidade”, de Poppy Jamie, eleita uma das Forbes Under 30, ativista e defensora dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas). A autora é uma profissional bem-sucedida, jovem e bonita, que acabou desabando em razão da Síndrome de Burnout e da Síndrome do Impostor.

Quando Poppy foi para o hospital, passando mal, imaginava que tinha algo grave. E ficou surpresa ao saber que os problemas eram, na verdade, emocionais e psicológicos. A obra fala sobre felicidade, saúde mental, estresse e ansiedade. As páginas trazem o relato pessoal da autora, que conta, de forma ágil e até bem-humorada, como superar as incertezas, o perfeccionismo e o medo da rejeição.

Sobre a autora: Poppy Jamie é empreendedora, influencer e estrela no campo da saúde mental e do mindfulness. Ela lançou o podcast “Not Perfect” e o app Happy Not Perfect, com neurocientistas e pesquisadores. Poppy já apareceu em diversas revistas, jornais e canais de TV, como “The New York Times”, “Wired”, “Forbes”, “Vogue”, “Bustle”, “Cosmopolitan”, E!, NBC News e MTV.

Ficha técnica:

“Perfeição Não, Felicidade”

Poppy Jamie

Editora Melhoramentos – 304 páginas

6 – A morte não é o fim

O ser humano, que acumula idiossincrasias, dúvidas, discrepâncias, medos e paixões, sempre precisou de ajuda para viver e entender a vida. Estamos falando no âmbito existencialista. Mas agora, depois que uma pandemia envolveu o mundo e nos colocou diante da finitude, em razão de tantas perdas, o apoio tornou-se urgente.

A literatura pode dar muitas respostas. “Viver bem e morrer bem – agora e sempre: Como superar traumas, lutos e lidar com o processo da morte” atende o público ávido por leituras que contemplam o bem estar psíquico e emocional. A autora do livro, Bel Cesar, tem uma trajetória que reúne elementos únicos que permitem abordar temas como a superação de traumas, lutos e como lidar com o processo da morte, de acordo com a Experiência Somática (técnica empregada no tratamento de transtornos de estresse pós-traumático, quadros de ansiedade, depressão e síndrome do pânico) e com o budismo tibetano. Ou seja, ela uniu técnica e religiosidade, e também o funcionamento do corpo humano, para falar sobre causas, sintomas e soluções. A autora dá caminhos e os explica.

Sobre a autora: Bel Cesar é psicóloga clínica com formação em Musicoterapia pelo Instituto de Orff em Salzburgo, Áustria. Pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano e, desde 1991, dedica-se ao acompanhamento daqueles que enfrentam a morte. Lançou em 2003 o livro “Oráculo I Lung Tem”.  Em 2001 escreveu “Viagem Interior ao Tibete” e “Morrer Não Se Improvisa”. Desde 2002 colabora com o site Vida de Clara Luz.

Ficha Técnica:

“Viver bem e morrer bem – agora e sempre: Como superar traumas, lutos e lidar com o processo da morte”

Bel Cesar

Editora Gaia – 608 páginas

7 – Principais medos da mulher moderna

A emancipação feminina permitiu que as mulheres conquistassem direitos e espaços nunca antes alcançados. Com isso, a imagem de que elas são poderosas e destemidas foi elevada à potência máxima, mas há uma série de receios que assombram a vida da maioria delas.

Com bom-humor e linguagem acessível, a escritora e “enfrentadora de medos” Michelle Poler elenca os sete desafios mais marcantes da mulher moderna, que também estão presentes no livro “E aí, medo?”. Ela fala sobre dor, perigo, vergonha, rejeição, solidão, nojo e controle (ou falta dele).

Sobre a autora: Nascida e criada em Caracas, na Venezuela, Michelle Poler é uma empreendedora social criativa e apaixonada, palestrante e estrategista de branding.  Foi convidada para falar em lugares como TEDx, Google, Yum Brands, Facebook, Wells Fargo, ESPN, Netflix, Procter & Gamble, Microsoft, Toyota e muito mais. Michelle também é a criadora do projeto 100 Dias Sem Medo.

Ficha Técnica:

“E aí, medo?”

Michelle Poler

Editora Hábito – 352 páginas

8 – Um encontro com a morte: existem segundas chances?

Não é fácil passar por um relacionamento conturbado com um homem ganancioso e tóxico, pior ainda é viver fases depressivas e pensar em tirar a própria vida. Essa é a realidade enfrentada por Linda no romance “E se houvesse amanhã”, lançamento independente da escritora e pediatra Anne C. Beker.

Nesta obra, o leitor acompanha uma médica que, apesar dos desafios impostos pela vida, nunca parou de lutar para poder ajudar outras pessoas. Dedicada à profissão, o destino de Linda se cruza com Charles, um paciente que tentou suicidar-se e acaba parando na UTI.

Ao salvar o homem, há muito tempo convicto de que não valia a pena viver, eles criam uma conexão inexplicável e a moça compreende o que é amar de verdade. Mas, é o encontro com a Morte personificada que muda completamente a perspectiva da protagonista: em um diálogo franco com o ser temido por levar a almas dos humanos, ela descobre o verdadeiro sentido da própria existência.

Dividido em 20 capítulos e um epílogo, Anne C. Beker vai mais fundo ao abordar questões humanitárias e lidar com temas delicados como depressão, tentativa de suicídio e traição. “E se houvesse amanhã” é, sobretudo, uma história de esperança, amor, recomeços e segundas chances.

Sobre a autora: Anne C. Beker atua como médica endocrinologista pediátrica na capital paulista, cidade onde nasceu. Desde pequena é apaixonada por livros e literatura. Após muitas leituras e alguns cursos de técnica de escrita, decidiu se arriscar com algumas ideias e escreveu o primeiro livro “Revisitando o passado”. Desde então, não parou mais.

Ficha técnica:

“E se houvesse amanhã”

Anne C. Beker

Publicação independente – 139 páginas

9 – Uma jornada de autoconhecimento e a descoberta de uma vida mais autêntica

Em “Despertar radical – Transforme dor em poder, abrace sua verdade e seja livre”, a autora best-seller do “The New York Times” e psicóloga clínica Shefali Tsabary convida suas leitoras a transcender medos e ilusões, libertando-se das expectativas da sociedade e redescobrindo a pessoa que deveriam ter sido – totalmente presentes, conscientes e realizadas. A obra sugere caminhos para que mulheres de todo o mundo possam encontrar sua verdade interior, bem como resgatar poderes que ajudam a promover a cura: nelas, em outras pessoas e até no planeta.

Escrita a partir de experiências pessoais da psicóloga indiana radicada nos Estados Unidos e relatos reais de pacientes que Shefali atendeu ao longo de sua vida profissional, a publicação aborda temas relevantes para a constituição psíquica feminina. O objetivo é abandonar falsos paradigmas patriarcais, a fim de entender a si mesma de maneira profunda, conhecer melhor seu próprio corpo e compreender relacionamentos e padrões de comportamento.

Para isso, a publicação aborda temas como: o impacto do patriarcado na criação de meninas – e como isso influencia suas mentes e percepções –, o estado de névoa e inércia no qual muitas mulheres permanecem, as fachadas do ego, seus diferentes arquétipos, e como é possível construir novas perspectivas em áreas da vida que incluem o casamento, a maternidade, a beleza, a sexualidade, entre tantas outras.

Sobre a autora: Shefali Tsabary é doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de Columbia. Especialista em integrar psicologia ocidental e filosofia oriental, ela reúne o melhor dos dois mundos para suas pacientes. É especialista em dinâmica familiar e desenvolvimento pessoal, ministrando cursos em todo o mundo. É autora de quatro livros, três dos quais são best-sellers do “The New York Times”.

Ficha técnica:

“Despertar radical – Transforme dor em poder, abrace sua verdade e seja livre”

Shefali Tsabary

Editora Planeta | Selo Academia – 400 páginas

10 – Obra sobre bipolaridade diverte, emociona e conscientiza

“Eu sempre soube que tinha uma coisa estranha aqui dentro”. É assim que a escritora Bia Garbato abre as portas da própria mente para que os leitores mergulhem no universo de quem convive com o transtorno de bipolaridade no livro “Bipolar, Sim. Louca, Só Quando Eu Quero”. Com textos dinâmicos e divertidos, ela tira a doença do armário para educar mais pessoas sobre o tema.

Diagnosticada com o distúrbio que afeta cerca de 140 milhões de indivíduos no mundo, a autora contesta os estigmas sociais com bom humor e irreverência. “As pessoas não contam pra todo mundo que têm diabetes? Por que eu não posso contar que sou bipolar?”, questiona. Mesmo aconselhada a esconder sua condição para evitar o preconceito, ela acredita na transparência como o caminho da autoaceitação e da conscientização.

Esse empoderamento, claro, foi conquistado a partir de um processo cheio de altos e baixos marcado por episódios de depressão e mania, os dois polos da bipolaridade. As compulsões também são tema do livro. Bebida, cigarro e comida são alguns dos vícios superados pela autora. Na busca por uma vida mais saudável, Bia perdeu 30 quilos em uma dieta transformadora. A obra expõe as vulnerabilidades de uma mulher como tantas outras, que lida com questões relacionadas à saúde mental, obesidade, sentimentos como a inveja, a maternidade real e as imperfeições do casamento.

Sobre a autora: Bia Garbato nasceu no Rio de Janeiro em 1981 e cresceu em São Paulo. Foi publicitária, artista plástica, designer de interiores e locutora. Depois de ser diagnosticada bipolar, criou coragem de falar sobre suas vulnerabilidades e hoje se dedica à sua verdadeira paixão, a escrita. Com histórias bem-humoradas, ela mostra que rir de si mesmo é o melhor remédio.

Ficha técnica:

“Bipolar Sim, Louca, Só Quando Eu Quero”

Bia Garbato

Matrix Editora – 160 páginas

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